No início de 2023 eu compartilhei um texto com algumas percepções sobre como esse ano seria. Sei que não sou vidente ou profeta para prever o futuro (e honestamente não tenho nenhuma pretensão quanto a isso), mas tenho certeza que, para a maioria de nós, reles mortais, eu devo ter chegado bem perto!
Quando parei pra escrever esse texto fui fazendo um exercício de tentar resgatar alguns momentos que vivi nesse tempo. Surgiram boas surpresas na memória! E alguns momentos difíceis também me visitaram nos pensamentos. Por mais que a gente tente blindar a mente com algum capacete mágico, a vida sempre nos convoca a lidar com a realidade (e a bagunça) em que estamos.
O que quero trazer, de forma breve (tô bem cansado hoje! Pra ter ideia, eu saí da loja de um conhecido e esqueci de pagar a mercadoria… depois resolvi!), é que nossa vida pode ser pautada por outros aspectos, que não se resumam aos resultados em si. Nós podemos encontrar sentidos que não estejam condicionados a conseguirmos o efeito esperado, planejado.
Não falo sobre viver a vida à la Zeca Pagodinho – “deixa a vida me levar, vida leva eu…”-, como se nos abandonarmos ao acaso fosse uma boa alternativa. Pelo menos não me parecer ser. Tampouco, nos colocarmos num nível de exigência tão rígido que nos sufoca, nos oprime quando as coisas saem diferentes de como “deveriam” dificilmente nos dará a dose de leveza que a vida precisa.
A gente não teve controle sobre tudo o que aconteceu, e vai continuar não tendo! Por isso, nessa breve retrospectiva que proponho para esse momento, tente perceber (se restar disposição nesse fim de ano) o que guiou suas decisões mais importantes. Algum valor de vida esteve presente em uma situação que você viveu, mesmo que não tenha dado tudo certo?
Você fez o que fez, e tomou certa decisão na intenção de estar mais perto de ser a pessoa que você deseja ser?
A ideia aqui não é que passemos a julgar a nós mesmos, ou nos cobrarmos de forma pouco gentil. O exercício visa nos ajudar a perceber em quais momentos ficamos mais satisfeitos com o que vivenciamos, mesmo que não tenha sido tudo perfeito. Afinal, tudo é muita coisa.
E assim, nesse restinho de ano que temos, fica um convite que poderá nos acompanhar por muito tempo: bora viver, com coragem pra fazer o que está ao nosso alcance e flexibilidade para lidar com o que não podemos controlar.
Se há algo para compartilhar com você que me lê aqui, quero dizer que meu desejo é que você seja uma resposta de amor e esperança para o mundo que tanto precisa. E isso pode começar bem perto, dentro da gente e com quem está próximo.
Diz aí… não deu TUDO certo em 2023, neh!?
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Aproveita pra ler os textos das minhas maravilhosas parceiras de blog: Amanda, Dallen e Sara.
Com carinho, Jonas Filho.