Diane criou um vestido que se tornou símbolo do posicionamento feminino num mundo dominado por homens. Um vestido! Sabe o que significa isso?
Que por trás de uma peça que poderia passar batido por nós, está toda uma visão, um conceito, o propósito de uma pessoa. Isso é muito incrível, não?
A estilista belga naturalizada estadunidense é considerada mundialmente uma das mais importantes criadoras de moda dos anos 70. Hoje, além de ser referência de estilo e classe, Diane também é símbolo de emancipação e empoderamento feminino.
Em 1974, nasceu o vestido que se tornou icônico e que alavancou sua carreira como estilista: o vestido envelope. Isso mesmo, Diane criou o famoso “wrap dress”. Desenhou pensando no seu cotidiano – trabalhava, ia a festas – então, queria algo sexy, feminino, prático e fácil de vestir.
Não demorou para o modelo cair nas graças das americanas e logo depois, foi eternizado no mundo todo. Afinal, é uma peça democrática e feminina, porque valoriza todos os tipos de corpo, não só da silhueta magra.
Conforme a estilista:
“Sempre soube a mulher que queria me tornar. Toda mulher é forte e não precisa ter corpo de homem para realizar nada na vida. (…) Aprendi que minha função no mundo é criar peças bonitas que deixam as mulheres mais bonitas, poderosas e confiantes”
Hoje o lema de sua grife é “seja a mulher que você quer ser”, e ela comprovou isso construindo seu império em uma época onde o mundo era dos homens.
- Este post foi idealizado pela Ana Pandolfo, que até o momento dessa escrita cursava ali disciplina História da Moda, onde associou algumas com a vibe “mulher engajada” da nossa marca. A pesquisa foi feita por ela com a minha edição pra você aqui.
Série: “Mulheres que mudaram a Moda e o Mundo”, Diane von Furstenberg.
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Beijos Dallen.
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