Perfil que eu digo é o delineamento de um rosto visto de lado.
Desde que comecei a estudar as linhas predominantes no formato do rosto, os receptores sensoriais e elementos envolvidos, uma das coisas que mais me chama a atenção é o rosto visto de perfil, especialmente por 02 características: ação e intuição.

Já me explico.
Há diversos estudos que usam o rosto para fazer leituras relacionadas à temperamento e perfil comportamental de uma pessoa, entre elas o Visagismo de Phillip Hallawell. Esse, no qual tenho formação desde 2020 (mas nunca paro de estudar, kkk) tem 02 pilares fundamentais: liberdade de expressão e despadronização. Isso já tira de campo aquela máxima de que visagismo é sobre “qual formato de óculos ou corte de cabelo combinam com meu rosto.” Se tudo gira em torno da pergunta, “o que se deseja expressar”, o que menos importa é o formato do seu rosto. É a consultoria que vem a seguir que vai traduzir esse desejo como um todo.
Mas e o perfil?

Embora a parte prática da consultoria seja a mais importante, a análise do rosto é muito interessante e tem um propósito essencial: fazer a pessoa refletir sobre si mesma. Vamos fazer um exercício de imaginação? Imagine que você foi promovida e decide fazer uma consultoria de imagem para abraçar melhor essa nova fase da sua vida profissional. A Consultora inicia o processo pela leitura do seu rosto para entender a sua essência (aquilo que veio de fábrica, não muda) e ainda diz que isso vai ajudar você a compreender possíveis ruídos de imagem.
Corta para você se olhando no espelho.
Você considera que tem um narigão e se lembra de crianças com PHD em bullying inventando apelidos para ele na escola. De certa forma, essa lembrança a incomoda. Você logo pensa: finalmente vou mudar isso. Que corte de cabelo será que ela vai sugerir pra disfarçar? Qual será que combina?
Chega o momento da devolutiva com a Consultora.
E ali você descobre – entre outras coisas fantásticas – que o terço do rosto onde fica o nariz tem a ver com AÇÃO, em como a pessoa se joga na vida. E, de repente, o seu nariz pronunciado e arrebitado é indicativo de uma pessoa que tem muita iniciativa, que vai atrás das coisas, é pró ativa e não teme os desafios.
Você enxuga uma lágrima.
Então o seu nariz te projetou esse tempo todo?! Ele estava ali quando você ralou para para ser promovida, ele nunca puxou seu freio (outras coisas podem ter puxado, ninguém é um nariz ambulante apenas, mas aqui, hipoteticamente, vamos dar os louros todos para o narigão!), pelo contrário, ele emite uma mensagem de ousadia por você?!
E aí, o que você faz?
Essa resposta é muito sua, só sua. A análise do rosto serviu tão somente para te mostrar uma característica sua que você desconhecia, mas foi você quem fez as conexões emocionais. Além disso, não há certo ou errado, há o que você deseja comunicar. Errado seria não olhar para o seu contexto e se basear apenas no que todo mundo está fazendo com seus narizes. Mas alguém já disse que você não é todo mundo…
Dentre tantas possibilidades, me ocorre essa (de novo, imaginemos você se olhando no espelho, dessa vez, com um sorriso cheio de carinho):
– Meu querido narigão, vou precisar ainda mais de você nessa fase da minha vida. Bora cortar uma franja lateral que termine justamente no nariz, pra chamar atenção pra ele, mas com uma certa malemolência, afinal, tanta atitude desce melhor com jogo de cintura!

Êêê! Final feliz pro narigão. Mas poderia ser diferente e estaria tudo bem também. Aproveito para fazer conexão com o texto da @amandabaronio “quero meu narigão de volta” que segue sendo um dos mais acessados desse blog. Dá-lhe!
Por isso que amo analisar fotos de perfil (às vezes nem é foto, é ao vivo mesmo, a pessoa virou de lado, eu pá!). Mas você lembra que comentei antes sobre 02 características de perfil que eu gostava, uma era ação e a outra, intuição. E cadê a intuição? Prometo voltar com o QUEIXO em outro texto.
Mas só se você deixar seu comentário, hein?! 😛
Beijos Dallen.