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Hora do chá.

Estou sentada em frente ao computador, começando este texto faltando exatos 3 dias para entregá-lo, olhando para meu Kindle, tomada por uma vontade desgraçada de continuar lendo o livro que me trouxe a ideia do que eu escreveria aqui esse mês. Mas já fazem algumas horas em que estou batalhando entre dois pensamentos: só mais algumas páginas e preciso escrever meu texto antes que meu cérebro comece a achar que a ideia não faz tanto sentido assim.

O que me pegou tanto nesse livro é como a autora fala daquilo que vem a ser uma consequência dos trauminhas e traumões que a gente passa na vida. Tipo, aqueles comportamentos que nada mais são do que meios de sobrevivência que aprendemos depois de passar por alguma situação que nos deixou meio abublé das ideias — e muitas vezes nem percebemos — e ficou por isso. Não são os mais saudáveis e funcionais, mas foi o que deu pra fazer.

Ao relatar seu processo de passar por uma traição/encarar o fim do relacionamento, ela vai narrando um pouco dos seus pensamentos e percepções sobre sua imperfeição e fala de uma maneira debochada, com um certo carinho, algo como: Não me orgulho, mas aceito. Faz parte de mim.

Foi o suficiente pra eu sentir um misto de admiração, inveja e epifania, constatando o quanto sempre tentei “renegar” o meu funcionamento base, lutar contra aquilo que me fez chegar até aqui.

Funcionamento esse proveniente dos meus traumas de abandono e bom, sendo imperfeita fica mais fácil de as pessoas me abandonarem, então até que faz algum sentido essa tentativa constante de não ser essa pessoa que na verdade, eu sou.

É a primeira vez que trago a pauta “trauma de abandono” aqui, mas ela é constante nas minhas autoanálises, já que foi a grande revelação das minhas sessões de terapia. Talvez você se questione o que seria esse abandono. Se meus pais morreram, se meu pai saiu pra comprar cigarro e nunca mais voltou, se foi um dia que me perdi no mercado e traumatizei achando que nunca mais encontraria a minha família.

Também é possível pensar que pelo fato de eu estar usando a palavra trauma tenha sito algum acontecimento específico mas o fato é que o que gerou essa falha na minha funcionalidade e se tornou meu demônio de estimação foi uma série de fatores (que novidade). Foi a pura imperfeição do ser humano, tão cotidiana que, na melhor das intenções, não consegue ser o suficiente.

Crescer num lar aparentemente e socialmente perfeito, onde a formação é a mais tradicional possível (um homem, uma mulher, dois filhos — sendo estes um menino e uma menina), numa casa grande, onde não falta comida e te proporciona o melhor estudo, faz parecer que o problema está em outro lugar, sabe? Dificulta um pouco essa aceitação de que um ambiente assim pode gerar um grande chá de merda.

O que seria necessário para que eu crescesse saudável — pra além de arroz, feijão, saladinha e bife de fígado — era, um ambiente com acolhimento e com segurança, a emocional. Um ambiente onde não se presenciasse a constante ameaça de ser rejeitado, onde houvesse espaço para testar limites, para aprender a ser humano. E não onde fosse preciso jogar no modo adulto, só que sendo uma criança que ainda não sabe as regras do jogo.

Sutil, né? E um tanto difícil crescer e não pensar que qualquer não que você disser, qualquer patada fruto de uma tpm, vai resultar em um fim de amizade, em uma constatação de você é um grande game over como pessoa. É viver como se não houvesse volta. Como se não houvesse pedido de desculpa.

Levando isso em consideração, situações de muita interação social e principalmente com desconhecidos, são cansativas e grandes desafios, já que a percepção de que o controle é uma ilusão fica mais evidente e o meu piripaque por conta disso, mais palpável. Conflitos (ou a possibilidade de) também são de minha natureza evitar (e agora, com muita terapia nas veias, evito evitar). Um dia conversando com meu professor de jiu-jitsu, sem saber de 1/3 do caos que já se passou em minha mente, ele me disse: “a única coisa irremediável é a morte, o resto a gente volta atrás, pede desculpa, se dá um jeito. “

27 anos pra alguém me dizer a mais óbvia das obviedades. O óbvio realmente precisar ser dito.

Porque coloco nesse texto tanto as minhas vísceras? Porquê essa necessidade de expor minha vida e minhas sombras de uma maneira tão crua? Olha, de uma forma debochada e com certo carinho:

Pois assim quem sabe você vai gostar mais de mim e não me abandonará. Nem sempre me orgulho, mas aceito. Poder ter clareza sobre isso e transformar a minha busca por aprovação e afeto em algo que me traga uma satisfação pessoal, que supra a minha necessidade de expressão e que, graças ao autoconhecimento, não viole os meus limites como indivíduo me parece uma ótima elaboração do que a vida me deu. Muito melhor do que aceitar tudo de cabeça baixa por puro medo de não ter mais volta. Muito mais leve do que se levar tão a sério a ponto de achar que posso quase mudar o passado e me transformar em um outro alguém — isso seria por si só uma grande violência.

Não quero que soe como fácil, como uma chave que se vira. Se transformar e encontrar conforto em quem se é e no que se viveu é uma INconstante. Puro treino e tentativas. Por vezes ficamos satisfeitos, por vezes sabemos bem que ultrapassamos alguns limites próprios. Guarde o chicote, amanhã tentamos novamente e assim seguimos tomando chá com nossos demônios.

Gostou desse texto? Aqui nesse site tem muitos outros (mais precisamente, 19), além de textos da Dallen, Sara e Jonas, sendo esses dois últimos psicólogos, então, já peço de antemão desculpas caso eu tenha transgredido alguma norma da psicologia. Enfim, a minha galera da escrita é demais, então aproveita aí! 😁

Mande um alô no Instagram: @amandabaronio

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