Nem sempre a dor é um ponto final. Todos passamos por situações que parecem desorganizar a vida de forma tão intensa, que temos a sensação de que nunca voltaremos ao normal.
É como se uma tempestade surgisse repentinamente no mar em um dia ensolarado, e a âncora que segurava nosso barco não tivesse força para nos manter no lugar. É como se um vento fresco e bobo arrancasse raízes e telhados, e bagunçasse tudo o que havíamos planejado para a vida.
Ficamos atônitos! Sabe aquele caos inesperado?
A sensação pode ser desesperadora. Ao mesmo tempo, algumas situações que parecem ser apenas um fim podem ser também um novo cenário, uma oportunidade para crescermos de um jeito diferente, um tempo de aprender algo inesperado sobre a vida.
Algumas vivências indesejadas nos obrigam à uma descoberta, à invenção que não queremos, nos fazem catar forças para florescer quando queríamos apenas seguir.
Viver é saber chorar. De tristeza. De alegria. De medo. De coragem. De ansiedade. De satisfação.
Há certos sonhos, projetos, afetos que morrem com o tempo, e isso dói. Ao mesmo tempo, o que pode parecer um fim, pode ser também um recomeço. Esperança não é ilusão.
Ilusão pode ser um desejo que de que a realidade mude para que não precisemos sofrer. Esperança é aceitar que as coisas são como são, e mesmo na presença do sofrimento, viver uma vida que faça sentido.
Nós sempre precisaremos lidar com situações que não escolhemos, e nisso precisaremos escolher como responderemos à vida. Lembre-se que ser gentil consigo é parte importante nesse caminho.
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Com carinho, Jonas Filho.