Sei que parece óbvio, mas vou tentar transmitir toda a minha surpresa quando eu mesma me dei conta disso.
Olhe para a imagem/paisagem/cena que está à sua frente nesse exato momento. O que você está vendo? Comece observando as cores que você está enxergando. Quais são? Decifrou todas?
Agora observe que há linhas também. No meu caso, estou olhando para um quadro branco, então, prevalecem linhas verticais e horizontais que formam um retângulo. Não já linhas inclinadas, porque logo ao lado do quadro está uma pequena estante vazada que reforça as mesmas linhas anteriores. Também não há linhas onduladas.
Essas linhas todas são, na realidade, formas geométricas, percebe? Ah! Tem um vasinho redondo na estante, então vejo o formato de um círculo sim. Interessante é que, na leitura emocional que o cérebro faz quando eu olho à frente, vêm primeiro mensagens de força e estabilidade (linhas verticais e horizontais) e um pouquinho de suavidade (vaso redondo).
Acho que você já captou, né? Tudo que enxergamos se traduz em linhas, formas e cores, até mesmo o nosso rosto!
Imagine quando começamos a acrescentar penteado, acessório, óculos, cor na roupa, etc… O conjunto disso tem uma mensagem que inicialmente um sistema primitivo do nosso cérebro consegue “ler”. Não uma leitura racional, mas emocional. Você pode se sentir distante, próxima, à vontade ou mesmo repelir o interlocutor apenas com essa leitura. Não parece justo, né? Visto que não temos como impedir uma leitura que ocorre de forma automática. Especialmente se a pessoa em questão for uma desavisada nesse quesito! Então o que podemos fazer?
Eu recomendaria buscar nas linhas, formas e cores do que você vai vestir um significado, uma sensação. Pensar: o que eu quero passar? Para que o conjunto disso ajude a transmitir a mensagem que você quer que prevaleça.
Isso é VISAGISMO, sabia?
Vou adorar saber o que você pensa disso e se gostaria de mais conteúdos sobre. Deixa teu comentário!