Quando precisei escolher, com 16 anos, o que iria cursar na faculdade, assim como muitos jovens, eu não sabia o que queria fazer. Era moda fazer testes vocacionais, todo mundo que eu conhecia fazia… Entrei na moda também.
Quando finalmente recebi o resultado, foi como um balde de água fria. Foi sugerido algo super diferente como bailarina ou astronauta? Não. Algo mais convencional como direito ou engenharia? Também não. Em vez disso, ela deu a resposta muito confusa para uma adolescente que considerava aquele teste uma espécie de oráculo de certezas para vida:
Oi? Como assim não há uma única carreira para seguir? Como assim você não vai me mostrar o caminho para felicidade e realização? Fiquei decepcionada.
Sempre que me perguntavam o que eu queria ser, desde pequena eu respondia: quero ser feliz! E lá no fundo, também queria saber o motivo de eu estar aqui. Tinha muitas indagações sem respostas, procurava em muitos lugares. Sabe vontade de mudar o mundo? Pois é, queria isso e queria ser mais decidida e segura também, queria me conhecer mais, queria deixar uma marca no mundo.
Passados tantos anos daquela decepção, hoje vejo como a vida não poderia ter sido mais generosa com meus desejos infantis. Me realizei sendo a profissional que quis e mudei um mundo, o meu. A Logosofia, que eu encontrei na hora certa (já que nada é por acaso!), me ensinou que a profissão é somente parte da vida e que, na realidade, não importa muito qual profissão você escolhe e sim como vai fazer para viver feliz na profissão que escolheu.
Luciana Néri Martins
Estudante de Logosofia, um espírito livre e feliz, arquiteta e professora universitária, não necessariamente nessa ordem 😉